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JPP reforça necessidade de uma voz independente na República

Data de publicação
03 Março 2024
11:43

Volvida uma semana de campanha eleitoral, a candidatura do JPP às eleições legislativas nacionais reitera ter a certeza de que a Madeira precisa de uma voz “independente, genuína e de causas” na Assembleia da República.

“A prática tem-nos revelado uma enorme quantidade de madeirenses que se sentem pouco ouvidos e poucos falados. Gente que nos tem parado na rua a pedir que façamos eco dos seus problemas, dos seus anseios, dos seus sonhos”, afirmou o JPP, numa nota enviada à redação.

Entre os problemas que a candidatura reconhece ‘encontrar’ mais na rua é a dupla insularidade que afeta os porto-santenses e as “lutas justas dos antigos combatentes”.

“No caso do Porto Santo, ouvimos muitas vezes o PSD criticar o Governo da República por não assegurar a continuidade territorial, mas na verdade também comete o mesmo pecado em relação aos cidadãos do Porto Santo. Pelo menos um mês por ano, os porto-santenses ficam sem transporte marítimo assegurado. No caso da saúde os transtornos são gritantes. Pessoas que têm alta e que sem barco não encontram vaga no avião. Pessoas que são transportadas pela Força Aérea quando precisam de assistência hospitalar e que depois ficam completamente abandonadas e têm de pagar do seu bolso a viagem de regresso. Pessoas que têm de parar as obras da sua casa durante um mês porque não há transporte para os materiais necessários. Isto sem falar dos bens essenciais que têm de ser acautelados de antecedência”, lamentou o partido, que mais recorda que “estes são problemas com décadas e nunca ninguém os resolveu”.

Segundo o mesmo, outros eternamente esquecidos são os antigos combatentes, “que apesar do que fizeram pela sua Pátria engrossam o rol das vozes que se quedam no silêncio”.

“Reclamam benefícios adequados e apoio social, incluindo acesso a cuidados de saúde, pensões dignas, e programas de reinserção profissional, querem que seja promovido o reconhecimento público e a valorização dos serviços prestados, querem facilidade de acesso a serviços específicos, como tratamentos médicos especializados para problemas de saúde relacionados ao serviço militar, como o stress pós-traumático resultante das experiências vividas durante o serviço militar. Além disso, reclamam programas de integração social e comunitária para ajudar os ex-combatentes, assistência jurídica para aqueles que enfrentam dificuldades legais ou questões de direitos relacionadas ao seu serviço militar, e também programas de apoio para as famílias dos ex-combatentes, oferecendo orientação e assistência em questões financeiras, de saúde e de bem-estar”, elencou ainda.

“São estas vozes que o JPP promete tudo fazer para que sejam finalmente ouvidas e sobretudo lutar para que a essa audição correspondam medidas concretas”, rematou.

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