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CDS agarra bandeira da autonomia que o “PSD deixou cair”

Alberto Pita

Jornalista

Data de publicação
16 Maio 2024
21:03

O manifesto eleitoral do CDS-PP tem 97 medidas nas mais diversas áreas, mas com enfoque na bandeira da autonomia, “que o PSD/Madeira deixou cair”.

“O CDS tem a responsabilidade e assume o compromisso perante os madeirenses e porto-santenses de reerguer essa bandeira porque isso é essencial para defender os direitos dos madeirenses junto do Estado português”, disse ontem o cabeça-de-lista dos centristas na Madeira, durante a apresentação do manifesto eleitoral, em Santa Cruz.

Para José Manuel Rodrigues, “não podemos admitir que cedam naquelas que são as nossas posições principais, seja em termos da revisão da Constituição da República Portuguesa, seja em termos da revisão da Lei de Finanças das Regiões Autónomas para fazer com que o Estado assuma os custos da insularidade e os custos da soberania, seja para comparticipar os custos com a educação e saúde que são incumbências do Estado, seja “para termos um sistema fiscal próprio na Região Autónoma que permita desonerar cidadãos, famílias e empresas desta pesada carga fiscal que nos asfixia”.

No subsídio de mobilidade, o CDS quer os madeirenses a pagarem à cabeça apenas os 86 euros e os estudantes 65 euros e, na gestão do mar,, defende uma “gestão partilhada”.

Rodrigues insurgiu-se novamente contra a desigualdade social na Madeira. “A realidade social é que temos 73 mil pessoas em risco de pobreza. Temos 19 mil trabalhadores que aquilo que ganham ao fim do mês não dá para pagar as suas despesas mensais e temos 13 mil idosos com pensões à volta dos 300 euros”, detalhou, concluindo que há “um quarto da população da Madeira com rendimentos mensais inferiores a 600 euros”.

Defendeu uma redução fiscal - IRS e IVA - e a extensão do subsídio de insularidade “aos funcionários das empresas privadas, dos reformados e pensionistas”, e não apenas aos funcionários públicos.

José Manuel Rodrigues acredita que se forem tomadas estas medidas, “daqui a quatro anos” a vida na Madeira será “mais justa e mais fraterna”.

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