MADEIRA Meteorologia

JPP lança Eco Parque Marinho do Funchal para afirmar a cidade e proteger a costa

Data de publicação
20 Setembro 2025
17:40

A candidatura do Juntos Pelo Povo (JPP) à Câmara Municipal do Funchal projeta colocar o Funchal no mapa das cidades atlânticas com um “potencial único” para a comunidade científica mundial ligada ao meio marinho, mas também na promoção do mergulho subaquático, que presentemente se afirma como um segmento em crescimento, e na promoção da literacia dos oceanos para a população em geral.

Fátima Aveiro, que este sábado assinalou na promenade do Lido-Praia Formosa o Dia Internacional da Limpeza Costeira, explicou que o seu plano, caso seja eleita presidente da Câmara do Funchal a 12 de outubro, passa pela criação do Eco Parque Marinho do Funchal, estabelecendo para o efeito uma “zona protegida” na frente-mar do Funchal, delimitada entre a Ponta da Cruz (logo depois do complexo balnear Ponta Gorda) e o Lazareto.

A candidata independente do JPP assinala que o Eco Parque Marinho do Funchal foi uma ideia apresentada pelo antigo presidente da Câmara do Funchal, há cerca de 20 anos, mas, “tal como aconteceu com a Praia Formosa que seria totalmente para lazer e fruição dos funchalenses, e já todos sabemos que não será, também o Eco Parque Marinho do Funchal não passou de mais uma promessa falhada”.

Fátima Aveiro quer avançar com a criação do Eco Parque Marinho do Funchal por considerar que “uma cidade atlântica como o Funchal, com portas aberta para o mar, é de uma profunda falta de visão estratégica permanecer de costas viradas para o oceano”.

“Creio que a melhor maneira de assinalar este Dia Internacional da Limpeza Costeira é assegurar a defesa do mar e do meio ambiente, com medidas realistas apontadas à preservação da biodiversidade marinha e do ecossistema”, sublinhou. “Constituir uma zona protegida onde a comunidade científica possa desenvolver estudos e trabalho de investigação, afirmado o Funchal como um polo marinho atrativo, de promoção do mergulho subaquático que presentemente se afirma como um nicho em crescimento e compaginar tudo isto com o desenvolvimento da literacia dos oceanos para a população em geral, é deixar de herança às futuras gerações este rico património que é o mar, devidamente protegido e preservado.”

Fátima Aveiro lembra que a Madeira dispõe já de infraestruturas fundamentais para suportar toda a retaguarda do futuro Eco Parque Marinho, nomeadamente a Estação de Biologia Marinha, a Universidade da Madeira e o Observatório Oceânico da Madeira, instalado no Centro Náutico de São Lázaro, bem como um dos equipamentos vitais para a segurança das pessoas, que é a câmara hiperbárica instalada no Hospital Dr. Nélio Mendonça.

“Vou convidar pessoas que dominam esta matéria para analisarmos a forma mais adequada de implementarmos esta centralidade”, revela. “A Madeira tem o conhecimento científico, investigadores com carreiras internacionais reconhecidas, já organizou campeonatos do mundo de mergulho para premiar as melhores fotografias e vídeos subaquáticos, trazendo à Região mais de 20 países. Temos boa acessibilidade ao mar no Funchal e clima para o mergulho todo o ano, portanto, se for eleita, não vou desperdiçar esta oportunidade, porque isto é transformar o Funchal, retirá-lo da inércia, da manifesta incapacidade para inovar como temos assistido nos últimos anos.”

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