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José Eduardo Franco defende que a humanidade “bem precisa” de mais educação, solidariedade e evangelização

Data de publicação
07 Julho 2025
9:47

Na sessão de abertura do Congresso Global ‘Educação, Solidariedade e Evangelização’, que celebra os 100 anos da chegada das Irmãs da Apresentação de Maria à Madeira, o historiador madeirense José Eduardo Franco, presidente da comissão científica do evento, deu as boas-vindas aos participantes e destacou a importância de refletir sobre os pilares fundamentais da congregação à luz dos desafios contemporâneos.

“Queremos dar as boas-vindas a este Congresso Global, dedicado a assinalar os 100 anos da chegada das Irmãs da Apresentação de Maria à Madeira. Os que são da Madeira, bem-vindos a este congresso. Os que chegaram vindo de fora, bem-vindos à Madeira. É com muita alegria que vos recebemos cá”, começou por dizer.

O académico agradeceu de forma especial aos conferencistas, comunicantes e participantes nos ateliês temáticos, considerando-os “a matéria-prima para este Congresso”. E expressou o desejo de que os cinco dias de trabalhos se tornem “uma partilha, de debate e de aprofundamento de saber”.

José Eduardo Franco sublinhou os três eixos centrais da ação da congregação — educação, solidariedade e evangelização — como linhas orientadoras para a construção de “um ser humano integral” e defendeu que são estas as dimensões que “a nossa humanidade bem precisa”.

“A educação tem o poder de transformar a realidade e de construir um futuro melhor preparando as novas gerações para o efeito. Através da solidariedade para reparar as fragilidades da humanidade e tentar melhorá-la e aperfeiçoá-la. E a dimensão espiritual para construir o ser humano na sua plenitude abrindo à transcendência.”

Durante o congresso, explicou, haverá espaço não só para estudar a história e evolução da congregação nos seus diversos contextos, mas também para “observar criticamente o presente” e “projetar o futuro”, refletindo sobre os desafios atuais na educação, na solidariedade e na espiritualidade.

“Vamos fazer uma espécie de curso intensivo, uma pequena universidade viva ao longo destes dias onde vai haver espaço de debate, de partilha, de convívio, para que este Congresso seja também transformador das nossas pessoas, enquanto seres humanos, não só da nossa cabeça, mas também do nosso coração, para sairmos daqui melhor do que entrámos.”

Referindo-se aos constrangimentos provocados pelo vento no Aeroporto da Madeira, que atrasaram a chegada de vários participantes, José Eduardo Franco explicou que o programa seria ajustado para acolher todos os conferencistas. “Esperamos então que aqueles que estão em Lisboa à espera de embarcar possam chegar em boas condições à Madeira.”

E, numa nota final, evocou a própria história do arquipélago como metáfora para os contratempos atuais. “Foi a tempestade que levou ao encontro da Madeira, à redescoberta da Madeira e depois, em 1425, ao início do povoamento. Este ano também celebramos os 600 anos do povoamento deste arquipélago onde se construiu sociedade nova e humanidade nova. Portanto, a experiência de tempestade e de vento forte é fundadora da nossa terra.”

“Todos chegarão em boas condições, mas chegarão mais tarde”, disse, desejando um bom congresso a todos.

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