O Padre Martins Júnior elogiou a iniciativa do JM e da JMFM denominada ‘Jornadas Madeira’, que está a decorrer hoje em Machico. Uma das figuras mais conhecidas do concelho quis enaltecer a oportunidade dada à população neste “parlamento aberto”, em se pronunciar “fora do enquadramento artificioso dos organismos públicos”.
Depois de elogiar este tipo de jornalismo feito pelo JM, Martins Júnior dirigiu palavras ao presidente da Assembleia Municipal de Machico, pela missão que desempenha na defesa do povo. “O maior elogio é esse querer abrir as portas e as janelas da democracia como o João Bosco tem feito”, afirmou.
Aos presidentes e representantes das juntas de freguesia, lembrou que já esteve nesse papel, sendo um trabalho difícil, “mais do que ser pároco”, lembrando as dificuldades financeiras, tendo muitos anseios. “Estar com a população é um grande capital que nós temos”, afirmou ainda, sublinhado que as pessoas querem ter quem os oiça. “Escutar e justificar porque não se pode fazer”, descreveu, reconhecendo a ansiedade dos autarcas locais por quererem fazer mais, mas não poderem, não terem meios para mais.
Por outro lado, criticou o facto de o Governo Regional “arranjar mecanismos” para se interpor às Câmaras Municipais e juntas de freguesia, em vários momentos.
Depois de João Bosco reafirmar a importância do órgão a que preside, que não pode ser interiorizado em relação ao executivo camarário, o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Franco, reconheceu que seria importante que a população participasse mais nas reuniões das Assembleia Municipal.
Ricardo Franco sublinhou que o papel dos autarcas é estarem próximo dos munícipes e de auscultação, recordando alturas em que havia atitudes nestas reuniões que o “envergonhava”, com discussões desnecessárias e ofensivas. Elogiou o processo ordeiro e democrático como decorrem atualmente as sessões da Assembleia Municipal.