Questionada por Miguel Silva, moderador e diretor do JM-Madeira, sobre se sente tratamento diferenciado entre o Governo Regional e Câmara Municipais de outras cores políticas, Élia Ascensão disse que, em 12 anos, “não houve um contrato-programa com a Câmara de Santa Cruz”.
“Acho que isso é bastante expresso”, disse, garantindo que a cada início de mandato a autarquia compilava um dossier que levava Quinta Vigia com as prioridades para Santa Cruz.
“Quando percebemos que uma cobertura numa escola em Câmara de Lobos aparece rapidamente ou até mesmo um campo desportivo, que tanta falta nos faz deste lado e que rapidamente surge no concelho vizinho...”, apontou, garantindo que não acha mal o investimento em concelhos vizinhos. Só “queremos é que olhem para Santa Cruz com a importância que ele tem no contexto regional”, rematou. Élia disse ainda ter esperança que, no novo ciclo autárquico, seja possível levar estas prioridades para a frente.