"A cultura tem de ter como objetivo o desenvolvimento da criatividade de cada um (seja participante ativo ou passivo), além de ser uma fonte de entretenimento e livre expressão do indivíduo e da comunidade". Foi assim que Nuno Morna, cabeça de lista do IL Madeira se insurgiu, esta tarde, em nota enviada às redações.
O partido considera que o "financiamento de iniciativas culturais deve buscar e apoiar-se sempre na colaboração do financiamento estatal, sob a forma de pequenos apoios de incentivo, com o financiamento do sector privado, ao qual devem ser criados incentivos fiscais".
Mais, "a gestão de verbas públicas no apoio à cultura (agentes e eventos) deve ser transparente e com critérios claros quanto à distribuição de fundos".
Nesse sentido, entende que os espaços culturais, como é o caso dos museus "devem-se transformar em verdadeiros centros de conhecimento", isto significado, serem mais "atrativos para a comunidade e mais atraentes para as pessoas".
"Urge procurar atrair o sector privado para parcerias de gestão destes equipamentos culturais", sublinha.
"A RAM tem a seu cargo inúmeras propriedades históricas que devem ser valorizadas com mais rigor. A restauração física de propriedades de muitas delas, que deve ser feita por intermédio de parcerias com privados, é apenas um primeiro passo. É essencial que os edifícios restaurados sejam bem aproveitados para que o potencial cultural e turístico de tais propriedades possa ser aprimorado", reitera.
O IL propõe à Direção Regional da Cultura (DRC) a criação do Instituto da Cultura da Madeira, por forma a gerir a cultura "com mais recursos".
"Compromisso de duplicar as verbas para a cultura, procurando no futuro atingir 1% do orçamento, sem que isso implique o aumento de impostos, descentralização cultural sustentada no dinamismo da criação, baixar o IVA para todos os conteúdos culturais", são algumas das medidas que constam do programa eleitoral do partido.
Mónica Rodrigues