"Para aqueles que pagam IRS, a carga fiscal no salário é asfixiante e pornográfica", diz Nuno Morna, em comunicado à imprensa.
"É inaceitável que fiquem com metade do aumento de um ordenado de 800 para 900 euros brutos. O estado fica com os frutos do trabalho, do suor, do tempo, da tenergia, da criatividade, das ideias, da dedicação, do empenho, das realizações de forma desproporcional, e depois não sabe gerir e gastar bem o dinheiro que tanto trabalho deu a ganhar", começa por reclamar.
Mais acrescenta que "não se pode conformar com décadas de estagnação, com emigração permanente, geração atrás de geração, com taxas persistentes de desemprego jovem, com a voracidade do estado que se apropria do resultado do empenho e do mérito. Um estado que trata um trabalhador com um rendimento abaixo da média como um milionário".
A Iniciativa Liberal "não quer uma Madeira de salário mínimo, mesmo que um pouco maior que o nacional. É este destino que tem de se mudar", lê-se no comunicado.