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Hospitalização domiciliária deu resposta a mais de 300 utentes nos dois primeiros anos de atividade

Marco Milho

Jornalista

Data de publicação
06 Março 2025
13:24

Ao cabo dos primeiros anos de atividade, os serviços da Unidade de Hospitalização Domiciliária permitiram tratar em casa cerca de três centenas de utentes. Maria da Luz Brazão, que coordena esta unidade, manifestou satisfação com o balanço e revelou que, com um tempo médio de tratamentos de oito dias, poupando cerca de 2.908 dias de internamento no hospital.

A médica, diretora do serviço de Medicina Interna do Serviço de Saúde Regional da Madeira (SESARAM) indicou que, nestes dois anos, foram observados 433 doentes, dos quais 301 receberam tratamentos em casa e que a taxa de mortalidade se situa nos 1,3%.

A satisfação vincada por Maria da Luz Brazão também foi partilhada pelo presidente do conselho de administração do SESARAM, que falou aos jornalistas no âmbito da assinatura de protocolos entre o Serviço de Saúde e estruturas residenciais para idosos.

”São pessoas com critérios muito específicos, que têm a capacidade de ficar em casa. São patologias que não são geralmente muito graves e podemos fazer em ambulatório”, explicou Herberto Jesus, apontando que a decisão se baseia em critérios clínicos e também na avaliação das condições das residências para acolher estes doentes.

O responsável sublinhou a boa aceitação deste modelo, destacando o fator positivo do ambiente familiar, “onde a recuperação é mais rápida”.

Os protocolos assinados com os lares e casas de saúde permitem um “alargamento” da rede de serviços da hospitalização domiciliária, garantindo que utentes que estejam nos lares ou nas casas de saúde possam também beneficiar de tratamentos nos locais onde se encontrem institucionalizados.

“Estamos a aumentar a nossa capacidade de resposta nos lares e nas casas de saúde. Significa que, se um dia algum utente de um lar ou de uma casa de saúde tiver critérios elegíveis para hospitalização domiciliária, esta equipa do SESARAM vai também a esses sítios”, explicou Herberto Jesus. “É a nossa tentativa de alargar cada vez mais esta rede, de forma a diminuir a carga hospitalar e dar um maior bem-estar, com menos risco de infeções.”

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