MADEIRA Meteorologia

Governo Regional “repudia aplicação injustificada de taxas em voos da TAP no Natal”

Alberto Pita

Jornalista

Data de publicação
03 Novembro 2025
10:49

O Governo Regional está contra a aplicação injustificada de taxas que vai encarecer os voos da TAP no período de Natal e Ano Novo 2025-2025, refere a Secretaria Regional do Turismo, Ambiente e Cultura em comunicado.

No âmbito da monitorização diária realizada à oferta tarifária aplicável nas ligações à Região Autónoma da Madeira, em particular no que se refere às ligações nacionais de e para o Continente, a Secretaria Regional de Turismo, Ambiente e Cultura (SRTAC), que tutela os transportes aéreos, foi surpreendida, no passado dia 31 de outubro com um aumento de 30 euros por percurso nas tarifas one-way aplicáveis nos percursos LIS-FNC-LIS e OPO-FNC-OPO para o período em referência.

A SRTAC recorda que há vários anos a TAP apresenta um valor adicional tarifário em épocas do ano com maior procura (Natal, Páscoa e Verão). Este valor traduzia-se na classe de reserva (RDB) mais alta de classe económica (classe “Y”) num adicional de 18 EUR por percurso face aos valores de tarifa “Y” aplicáveis nas denominadas low season.

“Não satisfeita com este adicional que já vinha penalizando todos aqueles que se vêm obrigados a viajar nestes períodos high season, entendeu a TAP, sem qualquer aviso prévio, de sobrecarregar ainda mais este tráfego, decisão comercial que merece o nosso maior protesto”, escreve a SRTAC em ofício enviado ao CEO da TAP, Luís Rodrigues.

Na missiva, a SRTAC refere que com este aumento, só em taxas, num voo em tarifa Y (a mais alta de classe económica) tem o valor de 296 euros por percurso (bilhetes one-way) o custo ficará em 419,62 euros (Funchal-Lisboa) e em 418,82 euros (Lisboa-Funchal).

“Estes valores, completamente injustificados para uma deslocação dentro do território nacional, situam-se já acima do limite máximo do custo elegível ao abrigo do Subsídio Social de Mobilidade (SSM) aplicável a bilhetes de ida e volta ou one-way aos residentes na RAM e estudantes deslocados, sobrecarregando não apenas os cofres do Estado, por via do SSM, como, também, o orçamento dos próprios passageiros, que terão, assim, de suportar os montantes adicionais ao valor coberto pelo SSM”, salienta a SRTAC.

Acrescenta ainda que “esta política tarifária vem coartar, de forma muito clara, a procura turística nacional correspondente a passageiros sem direito a qualquer subsídio, anulando os esforços promocionais que esta Região leva a cabo neste mercado, em particular quanto às festividades de Fim-de-Ano, um dos maiores cartazes turísticos desta Região”.

Leia mais sobre este assunto na edição impressa de amanhã do JM.

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