O CDS-PP votou ontem contra o adiamento das rendas nos espaços concessionados pela Câmara Municipal do Funchal, porque, segundo a vereadora Cristina Monteiro, o partido defende "a isenção total" das referidas rendas.
"O CDS não concorda com esta solução que o executivo camarário encontrou para os comerciantes funchalenses, sendo que, uma vez esgotado os prazos desta moratória, já no próximo mês de julho, os comerciantes terão de pagar, na totalidade, a renda do mês em curso, bem como a renda dos seis primeiros meses do ano (de janeiro a junho)", afirma a autarca.
Cristina Monteiro lamenta e diz que" os comerciantes dos mercados municipais já poderiam ter beneficiado com a isenção das rendas dos meses de outubro, novembro e dezembro, isenção essa, proposta pelo CDS, e que foi aprovada em Assembleia Municipal em dezembro no ano passado, sendo que esta sim é uma medida benéfica para alívio dos comerciantes que, como sabemos, vivem tempos difíceis, fruto da crise económica provocada pela pandemia".
A autarca sublinha que "a proposta hoje [ontem] apresentada pelo executivo, não exclui da moratória os meses que deveriam estar isentos, o que denota claramente que essa isenção, apesar de ter sido aprovada em Assembleia Municipal, pode não ser posta em prática pelo executivo camarário".
Na opinião do CDS-PP a solução camarária aprovada é uma forma de "empurrar o problema para o futuro".
Iolanda Chaves