“Proteger, preservar e cuidar do Parque Ecológico do Funchal são os três grandes objetivos assumidos no protocolo firmado esta quinta-feira”, dá conta a autarquia funchalense
O município crê que o acordo entre a Câmara Municipal do Funchal (CMF) e a Associação My Madeira Island, vem solidificar e intensificar iniciativas de conservação do “pulmão verde do Funchal”, tal como designado pela presidente da Câmara Municipal do Funchal, Cristina Pedra, que esteve acompanhada pela vereadora com os pelouros do Ambiente e Espaços Verdes, Nádia Coelho.
Durante a sua intervenção, Cristina Pedra agradeceu o trabalho desenvolvido pela associação “em prol da sensibilização e proteção ambiental”. Considerou esta parceria “fundamental para combater e reduzir os riscos de incêndio, através de trabalhos de limpeza e conservação dos espaços verdes, sem descurar a responsabilidade coletiva na preservação do planeta, lembrando que todos somos agentes de mudança”.
Por último, a autarca lançou um desafio à associação de participar em concursos de financiamento da Comissão Europeia, no âmbito do programa “Horizonte Europa”, considerada a principal ferramenta da UE para financiar projetos ligados a grandes desafios globais, como as alterações climáticas e a proteção ambiental.
“ Oportunidade ideal para aceder a apoios financeiros essenciais, alargar a rede de contactos e partilhar conhecimentos”, contribuindo assim “para a transformação de um mundo melhor”, concluiu.
Por sua vez, a presidente da Associação My Madeira Island, Anastacia Mazur, agradeceu a confiança depositada pela autarquia e destacou a “importância do trabalho conjunto para mitigar as alterações climáticas e preservar a biodiversidade única da Madeira”.
“A Madeira não é só um destino turístico. Há uma riqueza muito grande de biodiversidade nesta ilha”, afirmou, defendendo a necessidade de “associar a educação ambiental a ações concretas, como plantar árvores, espécies nativas, cuidar da floresta e combater espécies invasoras” – objetivos que estão em linha com os compromissos assumidos no acordo assinado esta quinta-feira, com vigência de três anos e que prevê, por parte da CMF, o fornecimento das plantas, e o apoio técnico necessário.