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Filipe Sousa repudia “mentira insana” de Francisco Gomes

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
29 Outubro 2025
12:02

O deputado do JPP, na Assembleia da República, vem a publico repudiar as declarações “infundadas e falaciosas” proferidas pelo deputado Francisco Gomes, do Chega, que, a seu ver, “constituem uma tentativa insana de manipular a opinião pública através da disseminação da mentira, do medo e acima de tudo da intolerância”.

Refira-se que Francisco Gomes acusou o JPP de ter responsabilidades na abertura de uma mesquita em Santa Cruz, assunto que o partido liderado por Élvio Sousa refuta por completo, acrescentando mesmo que desconhece a que se refere Francisco Gomes.

”O JPP não tem, nem nunca teve, qualquer intervenção, responsabilidade ou envolvimento na instalação de qualquer centro religioso, seja ele islâmico, católico ou de qualquer outra confissão religiosa. Aliás, e para que fique claro o nível de ignorância, o deputado do Chega vai ao ponto de confundir a residência de um cidadão com uma mesquita”, lê-se, em comunicado emitido pelo partido, sendo que as decisões sobre associações culturais ou religiosas seguem os trâmites legais e administrativos normais nas conservatórias de registos notariais.

Deste modo, o JPP deixa claro que “o discurso do senhor deputado do Chega é perigoso, falso e incendiário.” “Alimenta divisões e ódios que não existem e tenta importar para a Madeira um clima de intolerância que é peculiar neste partido, mas alheio à nossa tradição de respeito, paz e convivência com todos que caracteriza a sociedade madeirense – ou não fosse a Madeira a Região de Portugal com a mais longa tradição, com mais de 200 anos, a receber e a conviver com povos de várias nações”, adita.

Sendoo um partido “de centro, humanista, tolerante e defensor da liberadade”, o JPP garante que não participa em “cruzadas ideológicas nem em campanhas de ódio”. “A Madeira não precisa de populismo; precisa de trabalho, de soluções e de responsabilidade”, vinca.

Aliás, para o JPP, “a ignorância que campeia a ação deste partido, onde a mentira e a negação constantes são uma marca distintiva, esquece, por exemplo, que a única mesquita existente na Madeira foi inaugurada em 2009, em Santo Amaro, por Alberto João Jardim, e nessa altura o senhor deputado do Chega era um ‘menino bem-comportado do PSD”. Mais diz lamentar Filipe Sousa que “em vez de se preocupar com os verdadeiros problemas da Região, a habitação, a pobreza, a falta de oportunidades para os jovens, o deputado do Chega prefira mentir, inventar inimigos, espalhar ódio e preconceitos, acusando o JPP de tomar decisões em assuntos em que não interveio nem tem que intervir”.

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