MADEIRA Meteorologia

Faz hoje um ano que a Madeira tremeu

JM-Madeira

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Data de publicação
07 Março 2021
5:00

A Madeira tremeu há um ano com um sismo de magnitude 5.2, na escala de Ritcher, fazendo a população sair à rua, em massa. Poucos dias depois, a covid-19 instalou-se na ilha e de forma silenciosa virou a vida dos madeirenses ao contrário obrigando-os a ficar em casa.

A fim de melhorar a vigilância sísmica, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê “a instalação a curto ou médio prazo de cinco novos sismógrafos e 20 estações acelerométricas de forma a melhorar, em especial, a localização dos sismos e a respetiva profundidade, revelou ao JM o delegado regional do IPMA, Victor Prior.

Atualmente, no arquipélago da Madeira, o IPMA tem uma rede constituída por cinco sismógrafos, localizados no Funchal/Observatório Meteorológico, Chão do Areeiro, Santa/Porto Moniz, Porto Santo/Vila Baleira e Porto Santo/Pico Castelo integrado em sistema que permite difundir a nível regional a magnitude e intensidade dos sismos em cerca de um a dois minutos.

No ano passado, o mesmo responsável diz que “foram registados 37 sismos na região da Madeira ou melhor, numa área aproximada de 300 km x 300 km centrada na Madeira, sendo que desde o início de funcionamento da atual rede sísmica foram registados nesta área cerca de 335 sismos, o que equivale a um número médio da ordem de 25 sismos por ano ou em grosso modo 1 a cada 15 dias”.

“O valor 37 para o número de sismos em 2020 foi o maior valor anual, no entanto não está muito longe do que tem sido registado em anos anteriores, como por exemplo 2020 em que foram registados 34 e em 2011 e 2019, 33 sismos em cada um dos anos. O ano em que foram registados menos sismos foi em 2012, 14 sismos e em 2016, 16 sismos”, acrescenta Victor Prior.

Apesar do sismo de 2020 ter sido de intensidade significativa, o delegado regional recorda que a Madeira se encontra numa zona geográfica de pouca perigosidade sísmica comparada com outras regiões do planeta, incluindo o território Continental e os Açores.

“No entanto, as populações deverão sempre estar preparadas e seguir as instruções e recomendações a serem seguidas em caso de sismo”, aconselha Victor Prior.

Por Iolanda Chaves

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