Bruno Martins, arquiteto, é o segundo a discursar nos Estados Gerais do PS a decorrer no hotel Meliã.
A sua intervenção, note-se, baseia-se na estratégia para a habitação, deixando inequívoco que o PS tem quadros preparados para esta área, e que a questão “é como é que se vai atacar o problema”, respondendo que consiste na “expansão da habitação pública”.
“O Estado tem de assumir esse papel de forma mais vincada”, considerou Bruno Martins nos Estados Gerais, estabelecendo o paralelismo de que esta perceção que o Estado tem de assumir este problema de forma mais “ativa”, significará, também, o decréscimo da procura no espaço privado.
Bruno Martins elogiou a proposta trazida por Paulo Cafôfo e falou na importância de operacionalizar a articulação com a AMRAM e os municípios para além da mais evidente de todas as ideias que consiste em construir mais casas. O financiamento de cooperativas para habitação foi outro dos assuntos por si elencados.
“É importante colocar no mercado edifícios públicos para fins de primeira habitação”, destacou, ademais, Bruno Martins e “naturalmente propor aos municípios parcerias com a AMRAM”, para efeitos de aquisição da primeira casa, conforme corroborou.
“Nós temos os melhores quadros para responder ao problema da habitação”, concluiu.
Os Estados Gerais do PS, dedicados à área social, começaram com o discurso de Paulo Cafôfo.
Seguem-se Gonçalo Leite Velho (coordenador dos Estados Gerais), Bruno Martins (arquiteto), Daniel Neto (médico psiquiatra), Eduardo Fernandes (sociólogo), Teresa Ruel (politóloga).