O secretário regional de Turismo, Ambiente e Cultura sublinhou, na sua intervenção no debate potestativo sobre ‘Mobilidade Aérea e Marítima’, da autoria do JPP, que “falar de mobilidade na Região Autónoma da Madeira é falar de identidade, de desenvolvimento e de futuro”.
Eduardo Jesus realçou que “a acessibilidade aérea e marítima não é apenas uma questão de transportes — é, há muito, um dos pilares centrais da nossa autonomia, o motor que garante a ligação da Madeira e do Porto Santo ao mundo, que projeta a Região internacionalmente e que sustenta o turismo como o maior gerador de riqueza e emprego na economia regional”.
“Desde a abertura do Aeroporto do Porto Santo, em 1960, e do Aeroporto da Madeira, em 1964, a nossa Região conheceu um salto histórico na sua capacidade de ligação e projeção. Esses marcos foram decisivos não só para a mobilidade dos residentes, mas, também, para afirmar a Madeira como um destino turístico ímpar. A evolução da conectividade aérea é hoje um caso de sucesso reconhecido internacionalmente”.
Acrescentou o governante que “entre 2015 e 2024, a Madeira registou um crescimento sem precedentes, tendo, no último ano, batido novos máximos: 54 companhias em operação, 34.547 movimentos, mais de 5 milhões de passageiros, e 139 rotas diretas para 114 aeroportos em 32 países. Nunca, na história da Madeira, estivemos tão bem ligados ao mundo. Estes resultados não são fruto do acaso. São o reflexo de trabalho de planeamento e cooperação institucional — nomeadamente, entre o Governo Regional, a Associação de Promoção da Madeira, o Turismo de Portugal e a ANA Aeroportos — que têm sabido agir com visão e eficácia”.