As Festas da Calheta, que estavam previstas para junho, foram adiadas para 20 de agosto por uma questão de segurança, devido à insegurança da escarpa sobranceira à marginal. Uma reorganização que CarlosTeles, presidente da Câmara da Calheta, disse não ter sido difícil de agilizar.
O que ficou de fora foram mesmo as Marchas de São João e, quanto à animação, está tudo garantido, sendo o cabeça-de-cartaz Gabriel, O Pensador.
Já no que concerne ao motivo que fez adiar a festa, devido à queda de pedras, Carlos Teles diz que, volvido um mês, há mais segurança.
"Estamos mais seguros agora do que estávamos antes das Festas do Concelho", garantiu à 88.8 JM FM, advertindo, no entanto, para a urgência de fazer uma intervenção mais a oeste, desde o porto até ao centro da vila. "É urgente que se faça uma intervenção nesta zona".
No mais, o estudo para fazer essa avaliação está a ser concluído pelo LREC, embora se tenha noção que é uma "intervenção que não se faz da noite para o dia" e a Câmara, sozinha, não pode assumir os custos da empreitada, aguardando financiamento do GR e até de fundos europeus.
Sentimos abertura por parte do GR, mas "a segurança não tem preço", manifestou ao jornalista Miguel Guarda.
"Se é caro é preciso fazê-lo independentemente do valor que possa significar", rematou Carlos Teles, quando instado a pronuciar-se acerca do montante que, já deu a etender o Governo Regional, é avultado para proceder às obras.
Romina Barreto