Francisco Taboada, presidente da Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM), destacou hoje, no fórum que debate a sustentabilidade do setor elétrico da Madeira, que a potência instalada pelos privados de 20 megawatts são efetivamente usados pelo sistema público e não apenas uma capacidade produtiva.
Depois da descomplicação da produção privada de energia, a partir de 2021, disse Francisco Taboada, a Madeira reforçou a diversidade produtiva e hoje tem um modelo que permite despachar “uma quantidade enorme de sistemas” de produção de energia.
Com efeito, o sistema regional conta hoje com 10 centrais hidroelétricas, quatro parques eólicos e dois ou três instalações solares. Mas, no global, “estamos a falar de 30 instalações despacháveis”, resumiu Taboada. Paralelamente, estão a ser criadas centrais de baterias para armazenar toda esta energia.
O presidente da EEM destacou ainda que o modelo energético resiliente instalado na Madeira evitaria uma situação semelhante ao apagão que aconteceu, no último mês, na Península Ibérica. Se houvesse um apagão semelhante, Taboada acredita que o sistema seria reposto de forma mais célere do que sucedeu em Espanha e em Portugal Continental.