O Partido da Terra (MPT), representado pelo seu deputado municipal único, Valter Rodrigues, afirma, num comunicado enviado à redação, que, num contexto político “onde muitos problemas continuam a ser ignorados, abafados ou tratados com indiferença”, o MPT recusa-se a pactuar com o “silêncio ou a resignação”.
“Este mandato tem sido exercido com presença ativa no terreno, com propostas fundamentadas, visitas técnicas, denúncias documentadas e requerimentos dirigidos à Câmara Municipal”, aponta, explicando que se trata de um trabalho feito com responsabilidade democrática e baseado em factos — e que deve ser divulgado, não censurado, “pois a transparência é um dever das instituições públicas e um direito dos munícipes”.
Nesse âmbito elenca uma série de casos e iniciativas em áreas como a ahabitação, social, educação, entre outros.
“O MPT exige o respeito pelos direitos dos eleitos locais de aceder à informação e cumprir o seu dever de fiscalização — não aceitamos o bloqueio ou o apagamento institucional de quem cumpre o seu mandato. O MPT não se cala. O nosso trabalho é feito, documentado e legítimo — e não será silenciado”, reforça.
“Somos um só deputado, mas representamos milhares de funchalenses que não se resignam. O nosso trabalho é feito com seriedade e responsabilidade — e tem de ser conhecido, não censurado. O silêncio nunca é resposta para quem defende a verdade”, indica ainda.
“ Mesmo com uma representação uninominal, o MPT está presente nos bairros, nas zonas esquecidas, nas famílias que esperam por justiça habitacional, nos empresários que querem regras claras e naqueles que exigem uma cidade mais limpa, justa e transparente. A democracia cumpre-se com vozes livres e ação concreta. É isso que continuaremos a garantir — com coragem, rigor e verdade”, remata.