O deputado do Chega, Francisco Gomes, acusou o Governo da República de demonstrar solidariedade “apenas para com os imigrantes e para quem vive de subsídios”, esquecendo “as famílias, os trabalhadores e os idosos portugueses”.
As declarações foram feitas durante a audição da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no âmbito das discussões do Orçamento do Estado para 2026, onde o parlamentar apontou o que classificou como uma “injustiça gritante” de um Governo que “se diz solidário, mas que abandona os portugueses”.
Francisco Gomes criticou ainda as opções orçamentais do Executivo, afirmando que o Orçamento para 2026 “não tem valores, não tem prioridades e não tem vergonha”, e que o país “enfrenta níveis recorde de dívida e pobreza”, com salários 35% abaixo da média europeia e dois milhões de pessoas em situação de carência.
O deputado declarou que o Chega continuará a defender uma governação que coloque “Portugal e os portugueses em primeiro lugar”, acusando o Governo de promover “uma política social que premia a dependência e castiga o mérito”.
Na mesma intervenção, Francisco Gomes alertou ainda para o colapso dos serviços públicos e a falta de apoio às famílias e aos contribuintes, considerando que “a desigualdade promovida pelo Governo está a destruir a dignidade dos portugueses”.