MADEIRA Meteorologia

Comissão parlamentar de inquérito aos incêndios quer ouvir Albuquerque no dia 31

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
21 Outubro 2024
10:52

A comissão parlamentar de inquérito sobre o apuramento das responsabilidades politicas dos incêndios de agosto passado na Madeira procedeu, esta manhã, ao agendamento das audições das entidades envolvidas.

Inicialmente, a comissão presidida pela socialista Sancha Campanella apontou a data de 28 de outubro para chamar o presidente do Governo Regional, mas devido à ausência nesse dia da deputada do CDS, Miguel Albuquerque será ouvido a 31 de outubro, pelas 14 horas.

Sancha Campanella comentou que a audição de Albuquerque presencialmente no Parlamento deverá ser “uma mera fantasia”, já que é previsível que o governante responda por escrito.

Mas o início das audições será a 29 deste mês, com o secretário regional de Saúde e Proteção Civil, a partir das 14 horas.

Ficaram ainda agendadas as audições do investigador Duarte Silva Caldeira e de Miguel Sequeira, professor da Universidade da Madeira, a 4 de novembro, pelas 10 horas e 12 horas respetivamente; o geólogo João Baptista a 6 de novembro pelas 14 horas; José Costa Velho, secretário geral do Sindicato Nacional de Proteção Civil a 11 de novembro, as 10 horas; António Nunes, presidente da Liga de Bombeiros Portugueses a 20 de novembro, as 14 horas; Leonardo Pereira, comandante dos Bombeiros Sapadores de Santa Cruz, no dia 26 às 14 horas, e António Mendes Nunes, presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, no dia 28 pelas 14 horas.

Serão feitos mais agendamentos, mas atendendo a que dezembro será discutido o Orçamento Regional, não estão marcadas audições nesse mês. Na reunião desta manhã, os deputados aprovaram por unanimidade a proposta da Iniciativa Liberal para o envio por parte do Serviço Regional de Proteção Civil de todas as comunicações do sistema regional de comunicações nos dias dos incêndios ocorridos em agosto último. O PSD requereu a presença de Richard Marques, do Comando sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve.

Sancha Campanella explicou ainda aos deputados que integram a comissão que há documentação em falta dos governos central e regional e que haverá nova insistência por parte da comissão para que os responsáveis façam chegar a mesma ao parlamento madeirense.

Recorde-se que a comissão tem um prazo de seis meses para concluir os seus trabalhos.

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