Em resposta à coligação Confiança, que pede "uma resolução urgente" em relação aos atrasos na Atribuição de Manuais Escolares, conforme noticiou aqui o JM, a Câmara Municipal do Funchal expressa que "só o nervosismo político, próprio do período eleitoral que se vive, pode explicar a profusão de problemas inventados pela oposição, que só trabalha com desconfiança".

"Dos 4882 pedidos de solicitação feitos ao abrigo do Programa Municipal de Atribuição de Manuais Escolares, a CMF já concluiu 4311 processos (88%), dos quais, 3887 estão relacionados com vales educação e 424 com manuais escolares", garantiu o executivo, em comunicado enviado à imprensa.

Mais acrescenta que "os 571 processos pendentes (12%), mas já analisados, prendem-se com a falta de documentos ou pelo simples facto de terem sido solicitados muito recentemente. Não há por isso atrasos".

Deste modo, espera que "a oposição da ‘desconfiança’ não esteja a insinuar que se ignore procedimentos legais para sobrepor interesses pessoais", uma vez que "os prazos, que são públicos, terminaram a 2 de agosto, para quem requereu manuais escolares. Os vales escolares decorrem até 6 de outubro, ou seja, daqui a 5 semanas".

Assim sendo, "a Câmara Municipal do Funchal tranquiliza os funchalenses que se candidataram ao Programa Municipal de Atribuição de Manuais Escolares, e garante que todos os processos pendentes serão concluídos até ao inicio do ano escolar, desde os candidatos os submetam atempadamente e sejam elegíveis ao apoio solicitado", lê-se.

"Toda esta encenação política dos vereadores da oposição, embora explicada pelo mediatismo e pela necessidade de palco em período eleitoral, só pretende lançar a confusão nos funchalenses, num oportunismo político de todo reprovável", reforça o executivo, acrescentando que continuará "firme na reposição da verdade" e denunciará "as vezes que forem necessárias, este lamentável expediente político".

Lígia Neves