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CIMH aponta para consequências na maternidade derivadas da desigualdade laboral

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
25 Janeiro 2025
12:04

No encontro temático e formativo sobre ‘Maternidade e Paternidade - direitos sociais e laborais a respeitar!’, que teve lugar ontem, no Funchal, a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens (CIMH) concluiu que “a vida das mulheres trabalhadores no País piorou nos últimos anos”.

Em comunicado, sublinha que há mais desemprego, mais precariedade, mais pobreza e exclusão social e, por outro lado, menos acesso à saúde e à habitação, bem como menos poder de compra. “Todos estes fatores são decisivos na escolha de ter (ou não) filhos”, alerta.

”As jovens trabalhadores estão ainda mais exposta à insegurança no emprego do que os jovens do sexo masculino: 21,8% das jovens têm vínculos precários”, aponta a CIMH, aditando que “a desvalorização das habilitações detidas pelos trabalhadores em termos salariais verifica-se há mais de uma década, desde 2006, sendo ainda maior no caso das mulheres trabalhadoras”.

A Comissão evidencia ainda a emigração encontrada como solução para muitos jovens, considerando “imperioso inverter este caminho”.

”Há que criar emprego estável, com salários valorizados, carreiras profissionais dignificadas, horários de trabalho regulados que permitam a consciencialização entre o trabalho e a vida familiar e pessoal, que contribuam para reduzir a emigração e aumentar a taxa de natalidade no continente e na Região”, remata.

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