O Chega Madeira, em comunicado, diz considerar “inaceitável” que a Região “continue refém do monopólio da Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM)”, nesta que considera ser uma altura “em que a transição para energias limpas e sustentáveis devia ser uma prioridade absoluta”.
“A modernização do parque energético regional e a diversificação das fontes de produção são fundamentais para garantir tarifas mais justas e um serviço mais eficiente para os madeirenses”, sustenta o partido.
Assim sendo, Miguel Castro, cabeça de lista, afirma que “o atual modelo energético da Madeira está ultrapassado e prejudica tanto os consumidores como as empresas”, pelo que sublinha que “é preciso acabar com o domínio da EEM e abrir o setor à concorrência, garantindo preços mais baixos e uma maior aposta em fontes renováveis”.
No programa eleitoral do partido constam medidas que visam a reforma do setor energético, nomeadamente “a promoção da concorrência na produção e fornecimento de energia, reduzindo a dependência da EEM; a aposta nas energias renováveis, aumentando a penetração de fontes limpas e reduzindo o uso de combustíveis fósseis; a transparência e fiscalização dos investimentos públicos no setor, assegurando que os madeirenses não pagam a fatura de más gestões; e a redução da fatura energética para famílias e empresas, através da revisão das políticas tarifárias e da eliminação de custos injustificados”.
Tendo em consideração que “a Madeira continua a importar grande parte da energia que consome, mantendo uma forte dependência de combustíveis fósseis” e que esta realidade “contrasta com o potencial que a Região tem para produzir eletricidade limpa, através da energia solar, eólica e hídrica”, Miguel Castro constata que “o Governo Regional tem falhado na modernização do setor, mantendo os madeirenses presos a um sistema caro e ineficiente”, defendendo, assim, “uma política energética que sirva os interesses da população e não de grupos instalados”.