O partido Chega defende que os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) em idade ativa e com capacidade para trabalhar devem prestar serviços úteis à comunidade, considerando que o apoio do Estado “não pode ser um incentivo à dependência, mas um instrumento de inclusão baseado na responsabilidade e na reciprocidade”.
Segundo dados oficiais, existem atualmente cerca de 172 mil beneficiários do RSI, o número mais baixo desde 2006. Contudo, esta diminuição não se refletiu, de acordo com o partido, numa redução proporcional da pobreza, o que, para o CH, revela “a falência do modelo assistencialista que promete integração, mas produz dependência social”.
O deputado Francisco Gomes sublinha que “quem recebe deve também dar algo em troca à comunidade que o sustenta”, defendendo que o trabalho comunitário, em áreas como a limpeza de espaços públicos ou apoio técnico, é “uma forma justa e equilibrada de promover autonomia e integração”.
O partido considera que o sistema atual “recompensa quem nada faz”, alimentando a “subsidiodependência” num país onde “falta mão de obra em várias áreas”.
Francisco Gomes afirma que o Chega “está do lado de quem trabalha e paga impostos” e que o RSI “deve servir para levantar pessoas, não para sustentar eternos beneficiários”.