No plenário madeirense, é fácil aferir que o projeto de resolução do Chega, que ‘recomenda ao Governo Regional da Madeira a implementação de medidas de desburocratização eficazes no sistema de ensino, com vista à eficiência administrativa e à valorização da função docente’, irá ser reprovado.
Praticamente todas as bancadas encontram muitos mais defeitos do que virtudes, sendo que, em abono da verdade, apenas o objeto da proposta mereceu algum mérito da câmara de deputados.
Manuela Gonçalves, que apresentou o documento, pagou cara a sua inexperiência nestas funções, ao esgotar a totalidade do seu tempo na explanação do documento.
Por via disto, não teve qualquer oportunidade de reagir às imensas críticas, incluindo uma oriunda da bancada do PSD, pela voz de Válter Correia, que preconizou que o modelo de educação defendido pelo Chega “é uma educação do Estado Novo”.