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“Causa animal não pode estar refém de fundamentalistas e animalistas radicais”

Data de publicação
05 Março 2024
14:02

A candidatura do Chega esteve na Sociedade Protectora dos Animais Domésticos (SPAD), onde, a par de outras visitas, abordou alguns dos assuntos que consideram definir a atualidade política regional e nacional, com especial destaque para a causa animal.

Para a o partido a causa suprarreferida “não é a propriedade privada de nenhum partido, mas sim a luta nobre de todos aqueles que respeitam os animais, que lutam pelo seu bem-estar e que trabalham para que, cada vez mais, os animais vejam os seus direitos respeitados e consagrados”, apontou Francisco Gomes.

Além disto, o candidato sublinhou “o que vê como hipocrisia dos partidos ditos defensores dos animais”.

“O nosso grupo parlamentar apresentou uma excelente proposta que visava garantir o cumprimento da legislação médico-veterinário municipal, a qual foi vergonhosamente rejeitada com os votos contra dos autointitulados animalistas. Só isto prova bem que, na hora da verdade, esses partidos não passam de organizações ideológicas, onde o fundamentalismo bafiento e o radicalismo selvagem valem muito mais do que o senso comum e o próprio bem-estar animal”, acrescentou.

Por forma a contrariar esta situação, o cabeça-de-lista frisou uma série de medidas que visam aprofundar o “reconhecimento e o respeito do Estado pela causa animal”, entre as quais reconhecer, de forma expressa, a dignidade constitucional dos animais, garantir a implementação efetiva da lei contra os maus-tratos a animais de companhia através do agravamento das penas, garantir a existência de uma rede de cuidados médico-veterinários em todo o país, reforçar a fiscalização do cumprimento das regras de bem-estar animal nos centros de recolha oficial, reconhecer e valorizar as organizações e associações na sociedade civil, empenhadas na defesa e proteção do bem-estar animal e rever a legislação no sentido de regulamentar o acesso à habitação por quem tem animais de companhia, de forma a que estas famílias não sejam discriminadas.

“A causa animal é demasiado importante para estar refém das dissertações de fundamentalistas e animalistas radicais. Porque são gente que facilmente se vende em troca de tachos, facilitismos pessoais e poder, são incapazes de fazer política séria e com consequência. O Chega está pronto para dar um contributo também nessa área e as nossas propostas incidem sobre áreas reais e relevantes”, rematou Francisco Gomes.

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