A nova Estratégia Regional para a Prevenção e Redução dos Comportamentos Aditivos 2026-2030 é hoje apresentada, sublinhando não apenas a importância da prevenção e da intervenção precoce, mas também a necessidade de reconhecer as especificidades das diferentes realidades locais. Bruna Gouveia, oradora na sessão, alertou para o facto de que “em algumas regiões, a sensibilidade para este fenómeno não é tão notória, tendo em conta serem meios pequenos”, o que exige uma aproximação mais cuidadosa e adaptada.
Segundo a responsável, estas comunidades apresentam características próprias que amplificam a vulnerabilidade de determinados grupos. “É uma população vulnerável que precisa de uma atenção muito específica”, afirmou, destacando que a dimensão reduzida das localidades pode favorecer o silêncio, o estigma e a ausência de pedidos de ajuda, dificultando o acesso aos serviços de prevenção e tratamento.
Bruna Gouveia reforçou que a estratégia agora apresentada procura precisamente colmatar estas fragilidades, promovendo uma presença mais ativa no terreno, o reforço da literacia em comportamentos aditivos e a capacitação das equipas que lidam diretamente com a população.