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BE acusa partidos da direita de serem “facilitadores do negócio” e apresenta medidas para combater abusos

Data de publicação
16 Fevereiro 2024
18:02

Com as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores em mente, o Bloco de Esquerda Madeira elencou, hoje, uma mão cheia de soluções “para a recuperação real de salários e das pensões” inscritas no seu programa, com o intuito de “dar dignidade às pessoas”.

Como fez saber Dina Letra, cabeça de lista do partido às eleições legislativas nacionais do próximo dia 10 de março, após a reunião com a União dos Sindicatos da Madeira, entre estas constam nomeadamente medidas como a redução do tempo de trabalho para as 35 horas no público e no privado, a implementação da a semana de quatro dias e a limitação da disparidade salarial dentro das empresas, de modo a diminuir a desigualdade salarial e melhor distribuir a riqueza produzida por toda a cadeia de valor.

Não esquecida foi também a defesa do combate à precariedade, aos falsos recibos verdes, ao abuso no recurso a programas de estágio apoiados e às horas extra e a reversão da facilitação dos despedimentos.

Conforme ressalvou uma nota enviada à redação, no entender do BE, estes são alguns dos passos que poderão ajudar a fazer face à “perda continuada do poder de compra que resulta quer do aumento do custo de vida e das rendas/prestações das casas, quer do facto de termos uma economia de baixos salários e assente na precariedade, o que leva os jovens a emigrar e a termos cada vez mais pessoas com dois empregos”.

“Assiste-se igualmente ao abuso dos empresários com a desregulação de horários de trabalho e de horas extra, muitas vezes não pagas, que impede a conciliação saudável entre a vida profissional e familiar”, condenou ainda a mesma comunicação, na qual o partido atribuiu ainda culpas à inexistência de “uma efetiva regulação do trabalho que acabe com os abusos e promova o aumento do rendimento do trabalho”.

“Aliás, o mercado só é intocável para os partidos da direita que preferem ser facilitadores do negócio e nada fazer para tributar os lucros extraordinários das Galp e dos bancos deste país”, rematou.

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