A AVASAD, na Rua das Aranhas no Funchal, apresentou-se na tarde desta quarta-feira com um novo modelo logístico, aproveitando a oportunidade para uma reinauguração, duas décadas depois.
‘Colada’ desde há muito aos exames desportivos, a clínica na Rua dos Aranhas é hoje muito mais do que isso, embora com esse foco no sentido de que a cultura de diagnóstico é intimamente ligada ao desporto.
Na especialidade, para além da Medicina Desportiva, Medicina do Trabalho e Medicina Interna e Medicina Geral e Familiar, hoje conta já, também com Cardiologia, Cardiologia Pediátrica, Ortopedia, Traumatologia, Reumatologia, Imunoalergologia, Psiquiatria e, ainda, psicologia, esta inserida entre muitas outras terapias.
O investimento, com melhor gestão de espaços, com mais consultórios e salas mais funcionais, foi na ordem dos "200 mil euros", conforme partilhou Tomé Correia, da administração, não enjeitando, que no futuro a AVASAD possa se expandir, inclusive "para outros concelhos".
José Manuel Ramos mantém-se como diretor clínico, tal como já o era na primeira inauguração. Exaltou que com as alterações introduzidas "ficamos com melhor funcionalidade e melhor acessibilidade, não havendo agora cruzamento entre pessoas, as que vão para consultas e as que vão para os tratamentos. Estamos muito bem organizados, agora. Esta era uma situação que um dia teria de ser feita, e foi".
Jorge Carvalho representou o Governo Regional, lembrando que "todos dizem que desporto é saúde, mas por vezes esquecem-se que é necessário ter saúde para praticar desporto e os diagnósticos precoces são de relevantes", daí que "o Governo Regional para além de apoiar atletas, clubes e associações, também apoia quem se dedica a este controlo da medicina desportiva".
Bruno Pereira representou a Câmara do Funchal, louvando a capacidade de AVASAD em se "reinventar para se manter competitiva e líder", fazendo sentir que na nova filosofia da sua autarquia "hoje, da porta para fora também interessa ao empresário", pelo que incitou responsáveis da empresa, num convite extensivo a todo o tecido empresarial da Capital, "a que nos façam chegar os seus problemas, para que sejamos céleres na resolução dos problemas", para além de reiterar que "estamos abertos a todas as empresas que queiram se renovar".
David Spranger