A alternativa 21 realizou hoje uma ação de campanha, onde desafiou as entidades estatais “a ver um pouco mais longe e não se deixar enredar por modas”, conforme sustentam em nota endereçada à redação.
Ora, a candidatura defende a substituição do hidrogénio verde pelas baterias de lítio.
“O hidrogénio verde é o hidrogénio gerado por energia renovável ou por energia de baixo carbono, que possui emissões de carbono significativamente menores do que o hidrogénio cinza, que é produzido pela reforma a vapor do gás natural, que compõe a maior parte do mercado de hidrogénio”, expõe a candidatura.
“O hidrogénio verde pode servir para acumular energia de fontes renováveis, substituindo as centrais hidroelétricas reversíveis e as baterias. No caso de substituição de centrais hidroelétricas reversíveis, protege-se os ambientes fluviais, permitindo a migração de peixes, e, no caso de baterias convencionais, poupa-se na extração de minerais e nos danos que essa atividade provoca”, elaboram.
Para tal, enquadram, “é preciso investir mais em energias renováveis por forma a que toda a energia elétrica seja produzida por essas fontes, sendo que os ocasionais excessos e falta de produção colmatados pelo hidrogénio verde. A importação de combustíveis fósseis traz défice á balança comercial portuguesa pelo que é bom para a economia (e ambiente) substituir estas fontes por outras endógenas”, fundamentam.