O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, diz ter ficado "estupefacto" com a denúncia que indica a existência de três esquadras de polícia chinesa em Portugal, uma delas na Madeira, mais especificamente na Ribeira Brava.
"Não sei de nada, não posso falar sobre isso. Li na comunicação social e fiquei um pouco estupefacto. Não tenho nenhuma informação, nem fui informado pelos respetivos serviços sobre qualquer situação dessas", afirmou aos jornalistas, à margem da apresentação de um projeto de habitação a custos controlados em Santo António.
A denúncia partiu de João Cotrim de Figueiredo, presidente da Iniciativa Liberal, que na última quinta-feira disse, no parlamento nacional, ter tomado conhecimento através de um relatório elaborado por uma Organização Não Governamental (ONG) de defesa dos Direitos Humanos, de que haverá três esquadras informais de polícia chinesas em Portugal, localizadas em Lisboa, no Porto e na Madeira.
"Há indícios que estas esquadras se articulam com a rede do designado departamento frente unida do Partido Comunista Chinês", disse, questionando António Costa sobre se teria conhecimento desta matéria.
Na resposta, o primeiro-ministro respondeu que não e sugeriu que o deputado liberal informasse a Procuradoria-Geral da República.
Catarina Gouveia