À margem da cerimónia do Dia da Cidade do Funchal, o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque referiu-se aos incêndios que assolam a Região, dando conta que os recursos, sobretudo o meio aéreo, vão estar concentrados na cordilheira central - zona do Pico Ruivo - e garante que “não há qualquer perigo nem para as pessoas nem para as habitações”.
Às 19 horas o governante fará um novo balanço, mas reiterou que os incêndios são avaliados “em função dos resultados e não temos prejuízos”.
O presidente, que recorda que este é já o seu 25.º incêndio, lembrou o fogo do ano passado, na Calheta, em que várias casas foram destruídas, assegurando que este que decorre “não destruiu infraestruturas, não houve qualquer pessoa lesada e as habitações foram salvaguardas”.
Questionado pela comunicação social sobre o combate que está a ser executado, frisou que “se o combate fosse errado tínhamos casas ardidas e feridos”, mas que a ideia do segundo helicóptero é bem vista, “se o Estado assumir as suas responsabilidades”.
Indagado se pediria desculpa à população, Albuquerque rapidamente sublinhou que “não”.
”A mim ninguém me dá lições. Eu assumo responsabilidades políticas” e “estou a acompanhar desde a primeira hora”, asseverou.