À margem da apresentação de cumprimentos de Natal ao presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Albuquerque expressou os seus votos para o ano de 2024, sublinhando que o que tem de ser evitado na Região é “esta balbúrdia de termos eleições de forma sistemática como está a acontecer no continente”.
O presidente do Governo Regional referiu, na ocasião, o melhor ano da Região em termos de crescimento económico, ultrapassando os 6 mil milhões de euros no PIB regional, tendo o PIB per capita sido superior à média nacional, excedendo os 23.675 mil euros. “É este o rumo que temos de continuar no sentido de melhorar a qualidade de vida da nossa sociedade”, evidenciou, acrescentando que “só com crescimento económico é que temos emprego e temos melhoria das condições de vida para a população”.
Assim sendo, os desejos expressos pelo chefe do executivo regional consistiram em “continuar este rumo de crescimento económico, empregabilidade, coesão social, paz e estabilidade”.
Tendo em consideração as guerras vividas na Europa e no Médio Oriente, a par da “emergência nas democracias”, Miguel Albuquerque frisou que na Madeira há que “continuar a estabilidade política”.
Dívida da Madeira
Abordado pela comunicação social sobre a dívida da Região, Miguel Albuquerque sublinhou que, em percentagem do PIB, é inferior à dívida média nacional, bem como à média da Zona Euro.
“A dívida da Madeira é, em percentagem do PIB, inferior à dívida média nacional. Antes da subida do PIB tínhamos uma dívida de cerca de 80%, a média na zona Euro é de 91% e Portugal está acima dos 100, portanto, a percentagem de dívida pública é inferior. Amortizamos, desde 2015, mais de 1.100 milhões de euros de dívida e falamos da possibilidade de refinanciamento desta dívida até 2027”, esclareceu o presidente, sublinhando que a dívida “está estável”.
Mais acrescentou o chefe do executivo regional que “a dívida ainda não é mais baixa porque durante a Covid tivemos de fazer um empréstimo de 450 milhões de euros para fazer fase aos constrangimentos. Tem havido um esforço sistemático da Região na redução da divida pública e essa redução é evidente”, frisou.
Quanto ao aumento do salário mínimo, o presidente referiu que o objetivo do Governo Regional é “que cada vez menos madeirenses recebam o salário mínimo”.