Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, nas comemorações do 112 aniversário do Corpo da Polícia Florestal da Madeira, na Ribeira Brava, onde reafirmou o “total apoio” do governo regional no cumprimento dos objetivos da polícia florestal.
“A população da Região Autónoma da Madeira tem de estar muito grata ao trabalho que durante várias gerações esta polícia desenvolveu em prol da proteção de pessoas e bens e, sobretudo, na preservação de um património natural único”, frisou o governante.
No púlpito, o chefe do executivo agradeceu aos guardas pela sua dedicação, trabalho e empenho nesta que é uma “tarefa muitas vezes difícil e complicada”.
Quanto aos mestres homenageados durante a cerimónia, Albuquerque considerou que os mesmos são um exemplo, “num tempo muito difícil onde as infraestruturas não eram iguais”, de resiliência. “Temos de imaginar a Madeira há 30 anos, os meios de comunicação e de mobilidade que eram precários, e desde sempre a polícia florestal teve sempre um grande prestígio”
O presidente do Governo lembrou ainda a “grande decisão” tomada pela Região em 2006 de não acompanhar e recusar os procedimentos do Estado no sentido de extinguir a nível nacional a Polícia Florestal. “Acho que foi uma medida inteligente, com sentido de responsabilidade, pois hoje a polícia florestal é uma mais valia e um património ativo na prossecução das políticas públicas”, realçou.
Sublinhando o papel “cada vez mais relevante” deste Corpo, o governante enalteceu ainda o facto de a Polícia Florestal ter sabido sempre se adaptar aos desafios que tinha pela frente.
Palavra dirigida a Susana Prada Albuquerque invocou ainda o nome da ex/secretária do ambiente, Susana Prada, por ter feito sempre um “acompanhamento muito meticuloso” que foi um “grande suporte” para a honorização da polícia florestal.
“Não tenho nenhuma dúvida que o histórico desta polícia é, sem sombra de dúvida, um orgulho para todos os madeirenses e para o nosso país”, rematou.