A ideia de que “a água que sai das torneiras no Funchal é segura” foi defendida hoje, segundo dia da Semana do Ambiente, uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal do Funchal.
Além de segura, a autarquia sublinha que é “uma opção mais sustentável para o planeta” e “a opção mais inteligente para o bolso dos funchalenses”.
“Anualmente, o município manda realizar, por entidade devidamente acreditada, milhares de análises de água recolhidas em pontos de consumo públicos e os resultados têm demonstrado que a água que corre na torneira é de excelente qualidade. Em 2024, o indicador de água segura no Funchal foi de 99 %. A Câmara Municipal do Funchal pretende incentivar as pessoas a consumir água da torneira, desconstruindo muitos dos mitos que colocam em causa a segurança do seu consumo”, defende a autarquia em comunicado.
Para esta Semana do Ambiente foi montado um ‘Quiosque das Águas’, em plena Praça do Município, onde é servido aos visitantes, diversas bebidas aromatizadas à base de água da torneira. Os visitantes poderão optar por se hidratar com a cristalina água da torneira simples.
Todos os dias, entre as 9h30 e 17h30, é também possível visitar a exposição ‘Águas do Funchal’.
Esta exposição dá conhecer um pouco sobre a atividade diária do Departamento ‘Águas do Funchal’. Os investimentos realizados nos últimos anos são alvo de particular incidência, nomeadamente: os resultados obtidos até agora com a implementação do programa de controlo de fugas, um investimento de 14,1 milhões de euros, cofinanciados pelo POSEUR.
Relativamente ao ano de implementação do projeto, foram poupados 4,4 milhões de metros cúbicos de água no ano de 2024, o equivalente a aproximadamente 1800 piscinas olímpicas e a uma redução percentual do volume de água perdida de 22%. Cumulativamente, a poupança de água ascende a 13,1 milhões de metros cúbicos de água (5200 piscinas olímpicas).
Ainda neste dia, adianta o mesmo comunicado, decorreu a sessão de divulgação do livro ‘Puxaste o autoclismo... e agora?’, da autoria do autor madeirense Nuno Barros e com ilustração do Jorge Gonçalves.