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ADN defende criação de clube único na Região

JM-Madeira

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Data de publicação
25 Agosto 2023
15:25

O ADN defende a criação de um clube único para a Região, visto considerar "não exister qualquer lógica continuar a suportar financeiramente clubes de futebol profissional, porque não há qualquer evidência de ganhos efectivos para a Madeira ou para a população".

"Ou eliminamos todos os apoios aos clubes de futebol profissional ou, no limite, temos um clube de futebol único, visto não ser viável continuarmos a gastar milhões de euros por ano, sem que se obtenha um retorno desportivo, social e/ou financeiro, desprezando quem se sacrifica todos os dias para conseguir ter comida em cima da mesa. Esta solução de clube único também permite tentar um regresso rápido da Região Autónoma da Madeira à I Liga portuguesa de futebol", pode ler-se em nota endereçada às redações.

"Por outro lado, não podemos permanecer submissos à vontade de alguns adeptos de clubes de futebol que preferem manter os seus clubes activos e a receberem milhões de euros por ano, a unirem-se por um objectivo maior, que seria defender as cores da Região Autónoma da Madeira, reduzir os gastos com o futebol profissional, provavelmente com ganhos desportivos superiores aos que actualmente temos, e canalizarmos os valores excedentes para outras modalidades amadoras ou causas sociais", continua.

Miguel Pita dá conta que, no início do campeonato de futebol da II Liga, os dois clubes da Madeira que participam "não conseguiram encher um estádio com uma capacidade para 10.600 espectadores, isto numa população de 253.259 pessoas".

"Só isto seria razão mais do que suficiente para que todos os partidos, que dizem lutar pela Região, assumissem publicamente a defesa desta posição", considera.

"Ao que parece as pessoas continuam a gostar de ser enganadas com a política do 'pão e circo', expressão que era usada na Roma Antiga e que descreve uma estratégia política que consiste em oferecer ao povo o alimento mais básico (pão) e o entretenimento das lutas de gladiadores no Coliseu de Roma (circo) como forma de distração e controle social, para que o Governo consiga desviar a atenção das questões políticas, sociais e económicas mais sérias e dos reais problemas da Região. Em Portugal usamos os "três efes" (Fátima, Futebol e Fado), que mantêm o povo sereno, apático e adormecido em relação à corrupção na política e no combate pelos Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais dos portugueses", refere.

O partido defende medidas que incluem a redução no preço dos combustíveis e, também, de todos os impostos, "entre muitas outras coisas".

"Por isso, defendemos que não podemos continuar a gastar milhões de euros por ano numa modalidade profissional sem qualquer retorno", conclui.

Mónica Rodrigues

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