Miguel Pita, coordenador regional do Partido ADN - Alternativa Democrática Nacional, considera urgente para as famílias que vivem na Região Autónoma da Madeira que fique estipulado apenas o pagamento dos 65 euros para os estudantes e os 86 euros para residentes no ato da compra dos bilhetes de viagem.
O partido, que “espera maior compromisso dos partidos com assento parlamentar (Nacional e Regional) nesse sentido”, lamenta o facto de” tanto se ter falado e escrito aquando das campanhas eleitorais das recentes eleições Legislativas Nacionais e Regionais, sobre o princípio da continuidade territorial dos madeirenses e portosantenses, em que os respetivos subsídios de mobilidade previsto no Decreto Lei nº28/2022 deveriam ser pagos já com o respetivo desconto sobre o valor total das passagens aéreas e ... “Ferry”.
No entanto, “um novo ano letivo se inicia no ensino superior e está tudo na mesma, a única novidade desde os dois actos eleitorais referidos, foi a sua prorrogação até 31 de Março 2025 decretada em Conselho de Ministros a 27 de Julho deste ano”.
O Partido ADN Madeira diz ter conhecimento de várias famílias que neste momento tentam fazer contas à vida de forma para que os jovens possam obter as suas licenciaturas, cursos pós-graduação, mestrados ou doutoramento fora da RAM (continente português), “em que já contavam com os valores exorbitantes de arrendamento, alimentação, propinas e também o custo elevada das viagens, pois para muitos não é possível ter a capacidade financeira de adiantar o valor total das passagens, pior ainda quando os pais tentam acompanhar os seus filhos neste inicio de aulas para poderem se assegurar que tudo está conforme, assim como já começam a marcar as viagens para a vinda dos filhos no Natal à RAM e mais uma vez têm de adiantar o valor total das passagens”.
Nesse sentido, o ADN questiona os partidos políticos e respetivos deputados madeirenses eleitos para o Parlamento Nacional a 10 de Março, assim como os eleitos para a nossa Assembleia Legislativa Regional da Madeira a 26 de Maio, “das promessas feitas e espera que as mesmas não caiam no esquecimento para depois serem novamente usadas em futuros atos eleitorais”.