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Artigo de Opinião

21/03/2023 08:00

Não é preciso ser um génio para perceber o que respondeu o TC.

Arrasados pelos juízes, com considerandos como os de que comprar um navio elétrico sem a bateria "é como comprar um automóvel sem motor, uma moto sem rodas ou uma bicicleta sem pedais".

Os administradores desta empresa são ainda acusados de má-fé, de aldrabarem os juízes com declarações incorretas, que os induziram em falso juízo na decisão anterior e de quererem autorização para agora adquirirem por 15 milhões as baterias, à mesma empresa a quem adquiriram os navios, quando esta nem as produz e terá de as comprar a outra.

Sem surpresa, assistimos a um tom de normalidade uma vez mais.

Alguém acredita que uma compra desta magnitude não foi dada a conhecer à tutela política?

Alguém acredita que independentemente de se tratar de uma administração com autonomia de gestão, o ministério não foi informado da operação?

Se não foi, é muito grave. Se foi, mostra uma vez mais a naturalidade como tudo isto é tratado e encarado. Com leviandade e ligeireza.

Não escandaliza ninguém, não tem consequências políticas, não existe reação por parte do governo de António Costa!


2. No domingo o líder do PS/Madeira decidiu ir a São Roque e em frente de um supermercado acusar o Governo de não reduzir o IVA dos 22% para os 16% como nos Açores. Com desonestidade intelectual ensaiou uma conta, onde chegou a uma conclusão de uma suposta poupança de 700 euros num ano.

O socialista não disse que mais de 60 bens alimentares têm na Madeira a taxa reduzida de 5%, pelo que não é a redução do IVA de 22% para os 16% o que fará diminuir as despesas com alimentação.

Esta forma de fazer política, enganadora, trapaceira, torta, é lamentável, mas é a escolhida por aquele que se diz alternativa para governar a Região.

Pena é que esse mesmo líder não tenha aproveitado a oportunidade para abordar em São Roque o tema da droga.

Em particular a posição do Partido Socialista, que se vangloria de ter promovido a descriminalização da posse e do consumo de drogas em Portugal.

Com isso as esquerdas ficaram todas contentinhas porque finalmente a nação seria um espaço de modernidade, na visão Socialista.

À conta desta política da esquerda, uma pessoa pode passear-se com as "doses para consumo próprio", sem ser importunada. Se for apanhado a consumir em público leva uma multa, coitado.

Como já escrevi, um traficante que circule com poucas doses na rua pode sempre argumentar que são para o seu consumo.

Ele não trafica. É sim um cidadão protegido pelo Partido Socialista e demais esquerdas, para circular com drogas na rua.

Assim as autoridades policiais são impedidas de o deter. Os protegidos do socialismo fazem troça dos agentes e sabem que no máximo terão de responder a umas perguntinhas e depois mais nada poderá ser feito.

Logo estarão libertos para a sua tarefa de traficar, a coberto da legislação imposta pelos Socialistas.

Era sobre isto que os Madeirenses, e os cidadãos de São Roque em especial, gostariam de ter ouvido falar o deputado Sérgio Gonçalves, líder socialista. O que pensa sobre a lei que o seu partido patrocinou tão alegremente?

Ou não pensa nada sobre o tema?

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