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Artigo de Opinião

Advogado

4/07/2023 08:00

Levamos com pessoas que não gostamos, eu por exemplo detesto pessoas brutas e estúpidas que não sabem falar com o próximo, mas é o que se tem e o melhor e ignorar ou impor-se de frente, há que fazer a escolha.

Sempre temos o fim de semana e as férias para arejar, mas mesmo assim há quem não tenha um bom ambiente em casa e pouco ou nada descansa.

O próximo passo são as depressões e o burn out.

Mas há que ver o lado positivo da vida, aproveitar as pequenas coisas seja um copo com os amigos, uma ida ao ginásio, ou à praia.

Depois existem as dificuldades financeiras, com o aumento do custo da habitação essencialmente, e os bancos a enriquecer.

Falta dinheiro para chegar ao fim do mês, um drama da vida real.

E ainda há quem tenha empregos precários e ordenados miseráveis.

O que salva isto tudo é o futebol, traz alegria e satisfação, ou um bom filme, uma boa série, até um bom livro.

Esta visão negativa não é a mais acertada, há quem seja feliz com o pouco que tem, é uma questão de arte e engenho e sobretudo auto-estima.

Isso é que falta, o que faz falta é animar a malta.

O povo português sempre foi muito acomodado, depois refugia-se no fado e no destino, se bem que o fado é bom.

Todas as certezas que tenho é que vivemos tempos de incerteza social com o consequente aumento das taxas de juro dos empréstimos bancários, com a União Europeia a aplicar uma política neo-liberal, baseada apenas no raciocínio de mercado para combater a inflação, que é por demais medíocre em relação ao ser-humano.

Todas estas mundivivências transformam o mundo num lugar pouco apetecível para viver.

E a culpa é de quem?

É do próprio ser-humano que deixa uns viverem na rua e outros podres de ricos sem dar empregos bem remunerados, deixa haver fome em África quando existe bastante comida para dar.

O tempo dedicado ao ócio deveria ser maior e uma semana de 4 dias de trabalho não seria mal vista.

O stress, a ansiedade e noites mal dormidas imperam.

Podíamos ter um mundo mais justo com menos fadiga, e mais liberdade para viajar e conhecer as coisas.

O sentido da vida actual é que a vida não é mais do que o dia a dia, em que as pessoas têm de estar fortes, e a felicidade advém da compra de um carro, dum apartamento, de roupa e finalmente do nascimento de um filho, o que é com certeza uma coisa boa.

A perspectiva da vida tem de ser positiva, feliz, calma e serena, mas isso no mundo actual torna-se difícil.

A culpa é de quem, do liberalismo talvez.A democracia é uma miragem e está entregue aos partidos políticos.

A sombra mete medo e o jogo de luzes ofusca quem luta por um futuro melhor.

Termino este meu raciocínio desejando a todos um futuro melhor, e que reivindiquem o seu direito à felicidade.

Uma vez engolindo sapos para sempre engolindo sapos.

Vive como se fosse o último e o primeiro dia do resto da tua vida.

OPINIÃO EM DESTAQUE
Coordenadora do Centro de Estudos de Bioética – Pólo Madeira
18/12/2025 08:00

Há uma dor estranha, quase impossível de explicar, que nasce quando alguém que amamos continua aqui... mas, aos poucos, deixa de estar. Não há funerais,...

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