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Artigo de Opinião

Deputado

15/04/2023 08:00

De facto, aqui não há agitação social nem greves! Aqui há serenidade laboral na classe docente, diálogo e confiança entre professores e Secretaria da Educação! Aqui há condições para a lecionar em harmonia, promovendo a recuperação de aprendizagens que, eventualmente, a pandemia possa ter prejudicado.

Depois de dois anos letivos atípicos para o sucesso educativo, o pior que podia acontecer era termos instabilidade no corpo docente. Tal não acontece! Não acontece porque o Governo elege os professores e a educação como desígnios estratégicos para o desenvolvimento da Madeira. E se são estratégicos, carecem de investimento. Um investimento que se renova anualmente em recursos físicos e materiais. Porém, mais que o desenvolvimento infraestrutural, orgulhamo-nos no desenvolvimento e progresso social promovido pela autonomia educativa! Apostamos na educação enquanto meio para a elevação social coletiva. E deu frutos! Muitos de nós somos esses frutos! Fizemo-lo com sucesso, pois fazemo-lo com equidade e em igualdade de oportunidades.

Em 2015 continuamos um caminho de valorização da carreira docente, promovendo a vinculação dos professores. De então até ao presente serão cerca de 600 os professores que terão o seu lugar de quadro garantido, assegurando ainda a sua legítima progressão na carreira, fator importante para a motivação de quem trabalha. Carreira estável é sinónimo de motivação profissional e futuro para o sistema educativo regional! Se há futuro no sistema educativo regional significa que há futuro social para a região.

Na verdade, é um facto que com o próximo concurso extraordinário de professores a RAM atinge uma situação de quase plena progressão na carreira para todos os docentes. Serão mais de 96% de professores profissionalizados a fazerem progressão nas suas carreiras. É esta a autonomia educativa que praticamos! Uma autonomia educativa, que voltou a empenhar mais 9 milhões de euros do Orçamento Regional para a recuperação integral do tempo de serviço dos professores, honrando o compromisso desenhado em 2019 entre a tutela e os sindicatos. Ou seja, até 2025 / 2026 todos os professores terão o seu tempo de serviço recuperado, ultrapassando os 9 anos, 4 meses e 2 dias de congelamento. Ao contrário de António Costa, que em 2019 afirmou que se demitia caso a recuperação do tempo de serviço dos professores fosse aprovada na Assembleia da República, na região essa recuperação está a acontecer sem demissões com ganhos de eficiência para o sucesso educativo. Não temos greves à porta das escolas nem manifestações que promovem o caos nas praças, nas ruas mas acima de tudo o caos nas famílias, o caos na educação! 2022 / 2023 fica marcado em Portugal pelo caos na educação! E só há um culpado: António Costa!

Claro que os filhos das famílias com maiores argumentos financeiros não sentem esta instabilidade vivida no país. Ou estão em colégios privados, ou pagam explicações à parte para recuperar as suas aprendizagens! Hoje, em Portugal mata-se a escola pública. Na região defende-se a escola pública com a estabilidade dos professores, pois a defesa da escola pública é um dos melhores exemplos do sucesso da Autonomia conquistada para servir todos os madeirenses e porto-santenses!

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