Há sempre a opção de viver o dia a dia correndo o risco de a vida perder sentido, e enfrentarmos depressões e ansiedades.
O existencialismo é um pouco a lógica da vida, mas acima de tudo sabermos quem somos é o ideal.
A vida para ser preenchida tem de ter algo de material e algo de imaterial, é preciso dar saúde ao espírito.
Cá vamos vivendo com a inflação, preços das casas exorbitantes, e aumento escandaloso das taxas de juro.
Falta uma estratégia europeia para que o cidadão comum não esmoreça.
Os bancos têm lucros fantásticos, e a lógica fica invertida, o capital transforma-se em mais capital, e quem tem os ordenados baixinhos que se ponha em bicos de pés para chegar ao final do mês.
Mais emissão de papel-moeda poderia ser uma opção do banco central europeu, situação que iria desvalorizar o euro por enquanto, mas que certamente combateria a inflação, assim como o aumento dos salários e das pensões.
A lógica actual é da oferta e da procura, se a procura desce a oferta cai, mas esta lógica envolve muito sofrimento e é certo que a procura ainda não caiu.
Os trabalhadores por contra outrem e os liberais, estão pela rua da amargura. São impostos, é a segurança social e o aumento das taxas de juro, é demasiado para aguentar.
Nunca se vendeu tantos ansiolíticos e antidepressivos, é esta a situação que temos, uma saúde mental num caco e o aumento da inflação a cada esquina.
Na teoria liberal, é certo que não deve haver intervenção do estado, existe a mão invisível do mercado.
Mas a meu ver o estado tem de intervir, promovendo os serviços públicos essenciais a preços reduzidos, e aumentando o investimento público para a criação de emprego e desenvolvimento das infraestruturas do País.
Acabe-se de vez com a terra mãe, terra natal, e assuma-se um projecto europeu que aproxime os povos em termos de rendimento e de oportunidades de trabalho.
A odisseia é longínqua, porque a perpectiva liberal está na mó de cima.
Até há quem defenda que a morte de pequenas e médias empresas, familiares, só faz bem ao tecido empresarial.
O "laissez faire laisser passer", destrói o mundo e assim andamos.
Quanto às guerras, elas sempre existiram, toda a gente quer a paz, mas não se faz nada por isso, tem tudo a ver com a ocupação de territórios, pelo menos na Ucrânia e na guerra Israelo-Palestiniana e com a questão de etnias. A África está cheia de guerras e ninguém se preocupa com isso. Não sei a que ponto chegaremos, mas está perto de chegar a 3ª guerra mundial.
A paz não se encontra nos extremos, mas numa paz negociada, que pelos vistos é impossível, por vezes é difícil ver quem é o invasor e quem é o invadido, mas uma coisa é certa no meio disto morrem muitos civis.
Toda a gente quer um mundo melhor, mas pouca gente faz por isso, até no dia a dia vê-se o egoísmo em que se vive, muitos dormem na rua e estão desgraçados e outro vivem à grande sem preocupações ou com muitas digamos.
Vivemos tempos conturbados, mas é preciso acreditar no futuro, tudo está bem quando acaba bem.
Quanto à política regional está demasiado desinteressante para se poder dar um aconchego, é mais do mesmo, assim como a nacional.
Os ambientalistas também andam aí, mas por mais razão que lhes assista têm de mudar o modo como contestam, senão são confundidos com extremistas.