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Artigo de Opinião

10/10/2022 08:00

Embora quem leia este artigo, possa, facilmente, dizer que estou a ser juiz em causa própria e que a minha análise esteja, a montante, condicionada, por questões político-partidárias, por lealdade para com o presidente e vereação da CMF, já que faço parte da sua equipa, a verdade é que os factos falam por si próprios e não podem ser desmentidos.

Vamos, por conseguinte, a alguns dos factos que comprovam a minha afirmação de que o balanço só pode ser positivo e que estamos a cumprir com o que prometemos.

Assim sendo, em primeiro lugar, queria destacar o excelente entendimento entre a Presidência da Câmara Municipal do Funchal e a Presidência do Governo Regional, isto é, entre Pedro Calado e Miguel Albuquerque, que permite, dialogando, encontrar pontes e soluções para os problemas do Funchal, resolvendo-os, o que, antes, como todos sabem, como todos certamente se lembram, não existiam e tal não se devia ao Governo Regional, bastando para isso ver alguns dos extremismos assumido pela anterior vereação, que nunca pensou realmente na cidade, nos funchalenses, mas sim em usar a CMF para autopromoção política com vista a outros voos.

Certamente todos se lembram - e isto só para dar alguns exemplos - da idiotice que era insistirem na nova ETAR debaixo do campo de futebol do Liceu, bem como toda a confusão que fizeram com as obras do Governo Regional, nas ribeiras, que visavam nada mais e nada menos do que proteger melhor a cidade e os funchalenses.

O reforço substancial dos apoios sociais da CMF é outro facto que deve estar atravessado, em permanência, na garganta do ex-presidente da autarquia (e companheiros), já que, nesta área, tudo e mais alguma coisa insinuaram, disseram e acusaram, contra Pedro Calado e o "Funchal Sempre à Frente", nomeadamente que íamos acabar com os apoios sociais.

Ora, acontece precisamente o contrário, nunca como agora houve tanto apoio social por parte da autarquia. O mesmo pode ser dito da cultura. Fizeram, mais ou menos, o mesmo "filme noir", íamos dar cabo de tudo, destruir a cultura, deixar de apoiar eventos, espetáculos, artistas, etc, quando se verifica precisamente o contrário: reforçamos em milhões o orçamento para a cultura.

Vejamos o caso do Mercado dos Lavradores e da Penteada, cuja gestão e relação com os concessionários estava um desastre. Mais uma vez foi a chegada do "Funchal Sempre à Frente" que inverteu a situação e cuja ação tem sido decisiva na resolução dos problemas, na requalificação destas importantes infraestruturas municipais, na nova dinâmica implementada, nos novos espaços finalmente concessionados.

O antigo Matadouro é outro exemplo. O que não andava, agora está decididamente a andar. E o Centro Cultural e Investigação é uma certeza e inclui um projecto de 5 milhões de euros das novas tecnologias.

Por fim e embora mais temas pudesse ainda abordar para se ver a diferença entre o antes e o depois, saliento a questão da segurança e das pessoas sem-abrigo nas ruas da cidade. Ao contrário de quem estava na CMF, não fechamos os olhos, nem os ouvidos, nem a boca. Assumimos a existência do problema e estamos não só a agir para a sua resolução, mas a agir colectivamente, com outras entidades. Os projectos Habitação Solidária (um na Luís de Camões e outro para os Barreiros), bem como já termos conseguido retirar 17 pessoas sem-abrigo da rua, sem esquecer de trabalhar com a Administração Interna, para o necessário reforço de meios policiais, são exemplo concreto disto que afirmo.

A procissão ainda vai no Adro, compete-nos trabalhar e aperfeiçoar todos dias em prol da população do Funchal.

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