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Avenida da Madalena continua a servir de “stand” ilegal de automóveis usados e de atos de vandalismo

Paulo Graça

Jornalista

Data de publicação
12 Novembro 2025
15:35
Moradores queixam-se que estacionamentos continuam ocupados por viaturas à venda. Donos dos carros alegam vandalismo. Em junho, o JM produzia reportagem sobre este assunto, com a PSP a lembrar que esta prática é ilegal, mas admitia também dificuldades na fiscalização.

A Avenida da Madalena, no Funchal, continua transformada numa espécie de stand a céu aberto para venda de automóveis, maioritariamente usados. A situação não é nova. Em junho, o JM recebeu várias queixas de residentes sobre o estacionamento ilegal de viaturas colocadas à venda naquela zona.

Ontem, um proprietário denunciou atos de vandalismo no seu veículo, que estava estacionado num desses locais da avenida. Nas últimas horas, outros moradores voltaram a queixar-se, sublinhando que nada mudou e que muitos stands continuam a utilizar o espaço público para expor carros à venda. Há ainda viaturas no parque de estacionamento das Piscinas da Penteada, confirmou ao JM outro leitor.

  • Em junho o JM fazia referência a este assunto.

O problema é particularmente visível junto ao acesso à via rápida, a poucos metros de várias lojas, do Centro de Saúde de Santo António e das Piscinas da Penteada. À vista desarmada, é fácil identificar várias viaturas com sinais de venda, estacionadas fora da faixa de rodagem, mas ainda dentro da zona legal de estacionamento, em ambos os sentidos da via. O problema é que vários carros estão a ser vandalizados no mesmo local.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) já tinha esclarecido, anteriormente, que o estacionamento de veículos com o intuito de venda ou publicidade em parques e zonas de estacionamento públicas “constitui uma infração ao Código da Estrada”, punível com coima de 30 euros.

Contudo, a força policial admitiu limitações na fiscalização, sobretudo na recolha de prova. “A simples exibição de um número de telefone no veículo não configura, por si só, uma infração. Em caso de recurso, o proprietário pode alegar que não pretendia vender o carro, o que leva ao arquivamento do processo”, explicou a PSP.

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