A Câmara Municipal da Ribeira Brava decidiu realizar uma avaliação detalhada à escarpa do Espigão com o apoio dos rocheiros do Governo Regional, o que surge após a derrocada noticiada pelo JM, aqui.
O objetivo passa por mitigar o risco de queda de pedras.
“A autarquia vai formular hoje o pedido aos rocheiros do Governo Regional para que façam uma análise detalhada à escarpa e, caso necessário, como temos vindo a fazer, avançaremos para uma intervenção na escarpa, de forma a mitigar o risco de queda de pedras”, assegurou o presidente interino que visitou o Espigão na companhia do vereador Paulo Andrade e do responsável da Proteção Civil Municipal, Dinarte Spínola.
Jorge Santos recordou que o Espigão sempre foi uma prioridade para a autarquia que nos últimos anos tem feito intervenções na escarpa. “Em 2022 procedemos à limpeza da escarpa para a retirada de inertes e pedras soltas, assim como ao corte de eucaliptos na encosta e aproveitámos para pavimentar a estrada que já apresentava alguns sinais de degradação. Em 2023 realizámos uma intervenção ainda maior, com o apoio do Governo Regional, que incidiu na limpeza da escarpa. Mais recentemente, em 2024, voltámos a fazer uma ação de limpeza que envolveu verificação de segurança do espaço e uma avaliação detalhada dos terrenos envolventes, numa ação de prevenção e mitigação de riscos que implicou a remoção de blocos rochosos na escarpa e a desobstrução da linha água”.
Qualquer intervenção da Câmara Municipal em zonas com material rochoso tem sempre o intuito de mitigar o risco para a população. “A nossa orografia assim o exige, não só no Espigão, como noutras localidades do Município, pelo que a avaliação dos rocheiros agora solicitada será feita paralelamente no sítio da Furna, onde em alturas de chuva há mais probabilidade da queda de pedras”, explicou.