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“O diabo é a direita”

Data de publicação
05 Janeiro 2024
21:11

António Costa teve esta noite, na FIL, a sua última intervenção como secretário geral do PS, efetuando um balanço ao seu longo reinado como secretário-geral do PS, desde 2014, e ligeiramente menos extenso como primeiro-ministro de Portugal, desde 26 de novembro de 2015.

O ainda primeiro-ministro passou em revista esses seus últimos oito anos na governação de Portugal, esmiunçando diversas áreas, elogiou as “contas certas”, garantindo que “hoje no País há mais liberdade, mais democracia do que havia”, registando, também, alguns números que atribui à descentralização, “mesmo tendo um Presidente que não nos deixou fazer a regionalização”.

Mais, “conseguimos aumentar salários, e o diabo não veio, não veio e não veio...” E não veio porque “o diabo é da direita e os portugueses não confiaram nessa direita.

Costa salientou a pluralidade do seu partido, desejou todas felicidades ao seu sucessor, lembrando que esta sucessão será também passar o testemunho a uma nova geração”, aqui exaltando que “Pedro Nuno Santos é o primeiro secretário-geral do PS a nascer depois do próprio partido, que fez 50 anos em 2023, e será o primeiro primeiro-ministro de Portugal a nascer depois da revolução de Abril”.

Para Costa, “demonstra que o partido tem uma grande vitalidade, um partido que nos momentos mais difíceis de Portugal e portugueses estiveram sempre ao seu lado”, relevando também o bom diálogo com a esquerda, garantindo que “esses muros nunca mais serão reerguidos”.

Sábado, o dia será longo, iniciando-se logo pelas 09h00, com apresentação de moções políticas de orientação nacional e uma longa tarde de intervenções. Nota maior para as 10h30, horário em que Pedro Nuno Santos tem prevista uma longa intervenção.

Nas moções dos candidatos, temos que o novo secretário-geral leva a votação a moção ‘Portugal Inteiro’, José Luís Carneiro a moção ‘Por Todos. Para Todos’, enquanto Daniel Adrião, mais desalinhado, põe a votos a moção ‘Democracia Plena’. Já as Mulheres Socialistas, colocam na agenda ‘o Futuro é igualdade (Elza Pais) e ‘Igualdade Agora’ (Teresa Fragoso).

Domingo, os trabalhos serão apenas pela manhã, com sucessiva apresentação de (45) moções setoriais, até à proclamação de resultados e cerimónia de encerramento, com foco na intervenção de Pedro Nuno Santos, assumidamente o candidato do PS a primeiro-ministro, nas eleições legislativas nacionais de 10 de março.

Depois, para os socialistas madeirenses as festividades irão se prolongar por mais uma semana, pois à reunião magna em Lisboa, seguir-se-á o XXI Congresso Regional, no próximo fim de semana (dias 13 e 14), no Centro de Congressos da Madeira, este de consagração de Paulo Cafôfo, que está de regresso à liderança regional.

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