MADEIRA Meteorologia

Montenegro diz que “não é uma boa performance” ter contas equilibradas à custa do empobrecimento

Data de publicação
01 Fevereiro 2024
18:56

O presidente do PSD considerou hoje que “não é uma boa performance” quando os sinais financeiros e as contas equilibradas são conseguidos “à custa do sofrimento das pessoas e do empobrecimento do país”.

No final de uma reunião com a plataforma que junta sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e associações da Guarda Nacional Republicana (GNR), na sede nacional do PSD, Luís Montenegro foi questionado sobre os dados hoje publicados pelo Banco de Portugal segundo os quais o rácio da dívida pública caiu abaixo dos 100% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023.

“Quando os sinais financeiros têm por base o aumento dos impostos, a diminuição do investimento e os serviços públicos degradados naquilo que interessa, na resposta concreta aos problemas das pessoas...”, começou por criticar.

E completou: “Tenho de ser honesto: ter contas equilibradas é bom, ter contas equilibradas à custa do sofrimento das pessoas, do empobrecimento do país, de não termos capacidade de criar riqueza que é exigível para nos aproximarmos da frente da Europa... sinceramente, não é uma boa performance”.

Dados hoje publicados pelo Banco de Portugal (BdP) indicam que o rácio da dívida pública caiu abaixo dos 100% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, fixando-se em 98,7%, o valor mais baixo desde 2009.

O peso da dívida pública PIB reduziu-se 13,7 pontos percentuais (pp.) face aos 112,4% registados em 2022, ficando abaixo dos 103% oficialmente previstos pelo Governo e atingindo um ano antes o rácio projetado para 2024 (98,9%).

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, já tinha sinalizado que o peso da dívida ficaria abaixo da meta simbólica dos 100% do PIB, o que “há muitos anos que não acontecia”.

Numa intervenção de abertura do Fórum Banca, organizado pelo Jornal Económico em Lisboa, Centeno disse que esta redução “não é um epifenómeno, não é uma situação que acontece por acaso”, mas que “resulta de um esforço que passa pelas famílias, empresas e, necessariamente, pelo Estado”.

OPINIÃO EM DESTAQUE

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Quem acha que vai governar a Região após as eleições de 26 de maio?

Enviar Resultados

Mais Lidas

Últimas