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Marcelo é confrade da Confraria do Queijo de São Jorge

Data de publicação
03 Agosto 2025
15:53

O Presidente da República foi hoje entronizado confrade honorário da Confraria do Queijo de São Jorge, numa cerimónia em explicou que esta foi uma exceção que abriu depois de ter prometido que não aceitaria este tipo de convites.

Numa cerimónia extraordinária de entronização, realizada no auditório municipal de Velas, Açores, a oficialização de Marcelo Rebelo de Sousa como o mais recente confrade da associação são-jorgense fez-se através da entrega das insígnias pelo líder (designado por “cabeça”) da confraria, a que se seguiu a leitura de um compromisso de honra.

Já como confrade, o Presidente da República discursou para salientar o papel das confrarias no país no domínio gastronómico, educativo ou social e elogiar o caráter “universal” e a ligação às raízes da confraria promotora do queijo com denominação de origem protegida São Jorge.

Marcelo explicou os motivos para aceitar o convite para ser confrade, depois de ter prometido que não aceitaria ser membro de qualquer confraria, justificando que foi uma decisão onde “entrou a paixão” e o gosto pelo queijo, mas também “razões institucionais” relacionadas com a importância da confraria nos Açores.

  • O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, após ser entronizado Confrade da Confraria do Queijo de São Jorge, no âmbito de uma visita à região autónoma dos Açores. Velas, 03 de agosto de 2025. NUNO VEIGA/LUSA

Sobre o queijo de São Jorge, o Presidente defendeu que “nada se compara” na categoria, descrevendo-o como “suficientemente forte para não ser esmagado por nada que se beba ou se coma” a acompanhar.

Marcelo Rebelo de Sousa confessou ainda sentir uma “grande alegria” por, “a título excecional”, a confraria o acompanhar “no resto da vida terrena”.

“E hei de encontrar a fórmula imaginativa de transportar a alegria para a vida eterna”, acrescentou, depois de ter dito que se sentia preocupado por não haver queijo de São Jorge “na outra vida”, e de ter a “secreta esperança” de que haja um “confrade mais antigo, que tenha partido antes” e “tenha levado a mensagem” sobre o quejo.

Para encerrar a cerimónia, entoou-se no auditório o hino da Confraria do Queijo de São Jorge, seguido de aplausos e de uma fotografia de grupo.

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