João Cotrim Figueiredo manifestou hoje “tristeza e perplexidade” em relação à morte do cientista português Nuno Loureiro, assassinado em Boston.
O candidato à Presidência da República, considera “essencial que os contornos deste assassinato sejam devidamente investigados e que esta irreparável perda não caia no esquecimento”.
Lembra o malogrado cientista como “um português brilhante a trabalhar numa das áreas científicas mais fascinantes e promissoras para o futuro da Humanidade”.
Na opinião de Cotrim Figueiredo, “com o seu desaparecimento precoce, perde a ciência, perde Portugal e perde um mundo de energia limpa”.
Recorde-se que a morte do físico Nuno Loureiro foi anunciada em Portugal pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, durante uma audição parlamentar, sem avançar mais informações.
O Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, onde o físico se formou e fez investigação, lembrou, em comunicado, o “colega brilhante com quem era um prazer científico e pessoal colaborar”.
Citado em 2024 pelo IST, Nuno Loureiro defendia que “a energia de fusão irá mudar o curso da história da humanidade”.
Nos Estados Unidos recebeu, em 2017, o Prémio Carreira da Fundação Nacional de Ciência e, mais recentemente, em 2025, o Prémio Presidencial de Início de Carreira para Cientistas e Engenheiros, concedido em janeiro pelo então Presidente Joe Biden.