O aumento salarial intercalar de 1% e a subida em 80 cêntimos no subsídio de refeição, para seis euros, na administração pública, previstos para abril, serão aplicados com retroativos a janeiro, avançou hoje a Fesap.
O anúncio foi feito pelo líder da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap), José Abraão, aos jornalistas, à saída de uma reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, na Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa.
"Sobre os dois projetos de diploma em discussão", seja o aumento salarial intercalar de 1%, seja a subida no subsídio de refeição, que estavam inicialmente previstos para abril, "foi-nos garantido que haverá retroatividade a janeiro de 2023", disse José Abraão.
De acordo com o sindicalista, com a retroatividade a janeiro, o aumento salarial de 1% passa a ter um custo de 245 milhões de euros (e não de 186 milhões de euros, como estava previsto no caso de ser aplicado só a partir de abril), enquanto a despesa com a subida do subsídio de alimentação passa de 118 milhões de euros para 144 milhões.
LUSA